quinta-feira, 18 de janeiro de 2007

Não julgo nem a mim mesmo

Eu não julgo nem a mim mesmo. A minha consciência está limpa, mas isso não prova que sou, de fato, inocente. Quem me julga é o Senhor.

1Co 4 : 3, 4
Três vezes orei ao Senhor, pedindo que ele me tirasse esse sofrimento. Mas ele me respondeu: " minha graça é tudo o que você precisa, pois o meu poder é mais forte quando você está fraco".
2 Co 11 : 8,9
Quantas vezes justificamos certas ações ou procedimentos questionáveis sob o ponto de vista moral ou ético como sendo certos, justos e necessários? Então, remetemos para a nossa consciência o julgamento e a compreensão de que em tal caso houve o BEM.
Mas, por outro lado, o que seria o MAL? "O que significa chamar alguém de mau?"
Vivemos numa época em que as circunstâncias nos empurram para uma condição de VÍTIMAS. A culpa está sempre nos outros. E esse é o primeiro e mais presente JULGAMENTO dos dias atuais. Quase ninguém diz: "sinto muito", "desculpe", "a culpa foi minha"...
Se me cobram que bebo, digo que bebo a quantidade que quiser ou puder... Minha consciência é tranqüila(limpa) quanto a isso. Agora, quando olho para trás, no breve instante dos anos da minha vida, e vejo o quanto esse comportamento foi prejudicial em momentos decisivos e que redundaram em fracassos, ressentimentos e renúncias, pergunto: FUI OU SOU INOCENTE???
Como somos privilegiados em compreender tão bem o paradoxo de que a força surge da fraqueza.
Inocência ou culpa?
Certo ou errado?
Lembremos de Paulo: "não julgo nem a mim mesmo".
"No momento do pecado (enquanto erro), considero o mundo como sendo meu, e não de Deus" escreveu P. Yancey, acrescentando que "caráter é o modo pelo qual você se comporta quando ninguém está olhando", e conclui: "Hoje visualizo Deus não tanto como um policial vigiando cada movimento meu, mas como um espírito dentro de mim. Um espírito que me incentiva a compreender plenamente para que, antes de tudo, fui criado".

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